Em Outubro de 1988, após três anos de vida em palco e ensaios, sem disco, os Emílio e a Tribo do Rum cessam a sua actividade. Em Novembro desse mesmo ano, formam-se os Capitão Fantasma, contando na sua formação com três elementos da extinta banda: Jorge Bruto (voz), Pinela (que passa de baixista para guitarrista) e Nazaré (uma anterior corista que é agora convidada a tocar baixo). A estes junta-se Manolo, ex Crise Total, que assume a bateria. São uma banda de rock n'roll com influências de rhythm'n'blues, hillbilly ou garage bands e ensaiam no sótão do Bar Oceano.
Em 1989, o grupo percorre o circuito de baresde todo o país, tocando um rock n'roll furioso que lhes começa a grangear uma legião de admiradores, assumindo-se como uma banda de culto. Em Agosto desse ano participam no Festival Sines 89, assegurando o terceiro lugar do concurso associado ao certame. Nessa altura, Oeiras é o baterista do grupo, após a saída de Manolo. Em Março de 1991 será substituído por Tiago Sérgio.
A União propõe-lhes a gravação do seu primeiro disco mas devido a algumas divergências com a editora, bem como ao facto de 1990 ter sido um ano atribulado com Bruto e Manolo a sofrerem acidentes e Nazaré a engravidar, a proposta não se concretiza e é deixada de lado quando assinam com a Polygram um contrato que, em Maio de 1992, se concretizará na forma de um LP a que chamarão "Hu Uá Uá" e que será gravado no Êxito Estúdio por Jonathan Miller com produção de Fernando Cunha dos Delfins. Este trabalho conta com a colaboração de Luís Sampaio (piano) e Fredo Mergner (guitarra solo) e tem na capa uma fotografia de ricardo, o bebé filho de Pinela e de Nazaré.
Em 1993, numa actuação de sala cheia realizada no Gartejo, apresentam um novo guitarrista, André Joaquim. No ano seguinte, Pinela e Nazaré abandonam a banda passando esta por uma espécie de período de limbo que só é ultrapassado em 1995, com a entrada de Paulo (guitarra) e Hugo (baixo). É nessa altura que recebem o convite da Drunk Records para inclusão de dois temas numa compilação da editora, situação que não se concretiza pois assinam pela União Lisboa e partem para Londres com o intuito de gravar um novo disco que será lançado em Maio de 1996 e será antecedido pela apresentação do single "Clube do Ódio". O som é agora mais rude e menos rockabilly. O álbum foi gravado nos estúdios In Heaven, tendo sido produzido por Paul Fenech (o lendário frontman dos The Meteors). Deste, como do anterior álbum, ficaram registadas músicas incontornáveis na história do Rock em Portugal.
Incómoda e omnipresente, a banda continua a funcionar de forma sempre coerente e honesta. Em 2007 surge "Viva Cadáver" editado pela Raging Planet, gravado nos estúdios Crossover e produzido pela própria banda. A Jorge Bruto na voz e Tiago Sério na bateria juntaram-se desta vez Bráulio no baixo e o regressado André Joaquim na guitarra.
Os Trinta e Um nasceram em Linda-a-Velha a 31 de Agosto 1995.
Formados com a despreocupação natural de quem procura na musica uma forma de se expressar e também de se divertir os Trinta e Um começaram assim por ser um projecto totalmente amador que tinha por principal missão tocar ao vivo.
Apenas duas semanas depois de se juntarem gravam 5 temas num estúdio barato e distribuem-nos em cassete a alguns amigos e agitadores do movimento punk-hardcore nacional da época.
Esta cassete foi sendo gravada e re-gravada chegando assim a cada vez mais gente e também com cada vez menos qualidade (risos).
Uma coisa é certa, apesar de mal gravada e pior ainda tocada essa cassete velhinha tinha musicas que se vieram a tornar autênticos hinos da banda entre os quais a sua música mais emblemática de sempre - L.V.H.C.
De seguida começaram a tocar ao vivo em todo e qualquer lugar onde os deixassem, arrastando atrás de si a "turma" de Linda-a-Velha e mais alguns jovens tresmalhados da grande Lisboa.
Os convites iam-se sucedendo e cada vez aparecia mais gente nos concertos que eram verdadeiras festas de mosh e pontapé!
As coisas corriam bem e decidem voltar ao mesmo estúdio para gravar mais 5 temas no intuito de repetir a formula que tão bons resultados tinha dado, mas desta feita a cassete nunca viria a chegar á rua...
A editora Fast´n Loud já os tinha debaixo de olho e fez-lhes o convite de inserir estes novos temas no volume 3 da sua histórica colectânea "Vozes da Raiva".
A proposta é aceite e os Trinta e Um aparecem assim num CD juntos dos míticos Ku de Judas de João Ribas e de algumas das mais barulhentas bandas brasileiras da altura.
Logo que o CD sai voltam de novo á estrada e dão mais e mais concertos numa verdadeira fome de palco, chegando ao cumulo de aparecer em concertos de outras bandas com as guitarras para pedir se podiam tocar também (risos).
Pelo caminho são convidados para participar com alguns temas na colectânea brasileira "Urban Noise".
Em 96 entram em estúdio STS para gravar o seu primeiro álbum mas não conseguem arranjar quem pague e o álbum fica retido em Estúdio. Após algum tempo neste impasse e sem que aparecesse nenhuma editora para pagar a gravação decidem pedir ajuda aos amigos e fãs da banda, fazem uma colecta e arranjam dinheiro para resgatar o disco.
O disco sai finalmente em 97 com o nome de "O Cavalo Mata!", numa homenagem sentida a um amigo da banda que morrera de overdose num tempo que era de excessos.
Este disco é muito bem recebido dentro do movimento underground e rapidamente esgota.
Agora já podes ouvir o novo álbum dos LEGACY OF CYNTHIA na totalidade AQUI, onde também podes comprar a versão digital.
O quinteto sintrense tem ainda uma edição limitada de 250 unidades em formato Digipack apenas disponível através de encomenda pelo e-mail legacyofcynthia@gmail.com ou em concertos da banda.
O preço desta edição é de 5€ + Portes de envio.
Inspirados pela magia do seu local de nascimento (Sintra – Portugal) os LEGACY OF CYNTHIA praticam uma sonoridade alternativa dentro do espectro Metal.
Assente numa secção rítmica intensa e profunda, acompanhada pela técnica e melodia da voz e guitarras, a banda conseguiu deixar a sua marca no circuito underground português, alcançando reconhecimento através do lançamento, em edição de autor, do EP “Voyage” e da promo “II”.
Lançam agora primeiro álbum, intitulado “Renaissance”. O novo registo do quinteto sintrense conta com 10 temas de metal alternativo que abordam sonoridades um pouco mais pesadas e directas do que as suas gravações anteriores, mas sempre com uma intensa carga melódica. Contudo, “Renaissance” não deixa de lado uma faceta mais clean e melancólica característica dos Legacy Of Cynthia, prometendo assim boas surpresas para os ouvintes.
The Legacy Goes On...
Clockwork Boys nascem em 2004 como uma banda de street rock e gravam pela primeira vez quatro temas em estudio no ano de 2005 para a edição de um single intitulado Rock nas Cadeias pela editora madrilena True Force Records.
Entre os temas para esse single 7" constavam o famoso tema Fernando Chalana era Rock N´Roll, tema que chegou a passar em rádios como a Antena 3 num programa do Henrique Amaro, os outros temas gravados foram A Minha Lili Marlene, Hooligans na Noite e o tema que dava nome ao single, Rock nas Cadeias.
Houve algumas alterações de membros e a sonoridade foi mudando também.
Passaram pela banda membros dos Aqui D´el-Rock, como foi o caso do baterista José Serra, que aceitou um convite para gravar 4 temas, onde se incluía uma versão de Há Que Violentar o Sistema dos próprios Aqui d'el-Rock. Fernando Gonçalves antigo baixista dos Aqui d'el Rock também colabora nesta sessão de estúdio ajudando nos coros. José Serra sai da banda pouco depois dessa gravação e entra o Agente Laranja.
Com a entrada do Agente Laranja a banda mostra uma grande evolução musical e aproxima-se mais das sonoridades hard-rock e rock 'n' roll mas sempre enquadrados na estética musical punk-rock. Um facto curioso é a banda ter tido a sua estreia ao vivo em Abril de 2006 na cidade espanhola de Almeria e apenas ter se estreado ao vivo com a entrada deste terceiro baterista também.
A banda encerra actividades em meados de 2010 num concerto de despedida no Music Box, concerto esse que foi filmado pela Central Musical e que podia ser visto no site deles.
Em 2012 a banda regressa para gravar o àlbum que a editora madrilena havia prometido editar desde meados de 2010.
Portanto a banda terminou quando tinha prometida a edição de um LP.
No entanto esta paragem parece ter motivado a vontade de reactivar a banda e surgem novos videoclipes - Vida Maldita e A Dor Passa...O Ódio Fica - e um documentário - A Vida Ruim de Marion Cobretti - realizados por amigos que são fans da banda. ( Afonso Cortez & Luhuna Carvalho )
Neste ano de 2012 a banda preparou uma gravação para um single em vinyl para o qual lançou um convite ao lendário Victor Gomes que cantou com os Gatos Negros nos anos 60 e que de certa forma foi o nosso Elvis Presley português. Os 2 temas tributo que a banda gravou foram Guitarras em Chamas e Selvagem, uma adaptação ao português de um tema dos australianos Fun Things.
A banda veio incluída no livro Memórias do Rock Rortuguês vol.I da autoria de Aristides Duarte. Este livro teve 3 edições e todas elas esgotaram rapidamente. A banda tem vários lançamentos em vinyl e cd e também alguns vídeos cheios de pinta no youtube.
A banda participou de várias colectâneas como a Entulho Sonoro, CD que vinha junto com a revista Entulho Informativo ao lado de bandas conhecidas como Capitão Fantasma, Poppers e Moonspell e participou também de uma colectânea em LP apenas com bandas espanholas. Os temas incluídos nestas duas colectâneas foram Casino e Solta a Cobra que Há em Ti.
A banda teve sempre estreitas amizades com outras bandas punk, onde se podem mencionar os The Sadists ( mais tarde: Legion of the Sadists). Marion Cobretti participa várias vezes ao vivo e em discos de estúdio com esta banda ( no LP A Ira da Corrente e no CD The Return of Semen and Blood ) que incluía nas suas fileiras Zé Abutre, um dos membros fundadores.
Agente Laranja mais tarde sai dos Clockwork Boys e muda-se para os Legion of the Sadists mudando também o seu nome artístico para Peter Panzer e entra para o seu lugar Tony Musgueira, baterista que fez parte de vários projectos rock como os Morte Forte e os Hellspiders.
Legion of the Sadists chegam a dar um concerto num festival com a formação quase toda dos Clockwork Boys. ( Zé Abutre; Marion Cobretti e Peter PanZer ).
Em Junho de 2012 saiu o novo LP A Dor Passa o Ódio Fica editado pela True Force Records.
O início dos M.O.R.G. (abreviatura para "Music Of a Revolutionary Generation"), remontam a 2004, e partiram da vontade do guitarrista Paulo Caetano e do vocalista João Almeida. Estes decidiram criar uma banda de thrash metal com influências no melhor da old school do thrash metal mundial.
Actualmente a banda é constituída por João Almeida na voz, Paulo Caetano na guitarra ritmo, David "Animal" Pedrosa na guitarra baixo, Miguel Lima na Guitarra solo e José Rodrigues na bateria.
A banda, formada a 13 de Maio de 2004, procurou durante um longo período de tempo atingir uma estabilidade quer a nível de formação quer a nível musical. Após incontáveis mudanças de formação, só em 2010 que a banda encontra essa estabilidade com a actual formação. Com a ajuda de vários prémios ganhos nos muitos concursos em que a banda participou, surgiu a oportunidade de os M.O.R.G. entrarem em estúdio - Caos Armado - para a gravação da seu EP de estreia homónima, produzido por Daniel Valente e com lançamento previsto para o final de 2010. Na verdade este grupo, a nível de sonoridade, criou um estilo muito próprio de thrash metal sendo muito notório as influências musicais do thrash da Bay Area e Germânico com denotações heavy metal do fim da década de 80 e inícios da década de 90, mas acima de tudo procuram sempre uma sonoridade com a força e sentimento dessas décadas mas sem deixar de ser extremamente actual, repartida por melodias trabalhadas, riffs criativos e com uma lírica muito pessoal, com muita influência na imagem que a banda pensa da sociedade em que coexiste. Em 2010, com a entrada de José Rodrigues (ex-Hell's Blood) para a bateria, David "Animal" Pedrosa para a guitarra baixo (então roadie da banda) e Miguel Lima (ex-Collapse e Crossfire) para a guitarra solo, conclui o alinhamento da banda, com a promessa de se manterem fiéis a si próprios. Os M.O.R.G. deixam uma mensagem a todos os fãs que seguem a evolução da banda: "obrigado pelo apoio nesta longa e conturbada viagem que transformam cada momento num momento único, um momento M.O.R.G.".