Mais tarde entrou Rodrigo Dias para a 2ª guitarra. A primeira vez que tocaram ao vivo foi no dia 14 de Março de 1987. O nome foi escolhido quando participaram num concurso do Luís Armastrondo, no Porto.
Actuaram ainda no RRV, no ciclo "O Som dos Gatos" com K4 Quadrado Azul e Jardim do Enforcado.
Participaram no 6º concurso de música moderna do RRV onde ficaram em segundo lugar. Um dos temas mais marcantes era "Fado do Soldado". O grupo tinha algumas letras em inglês mas que não puderam ser apresentadas no concurso.
Por altura dos concertos de protesto pela morte do Zé Carvalho (PSR) tocaram com João Aguardela (Sitiados). A "Plataforma Contra o Serviço Militar Obrigatório" (o celebérrimo "Tropa, Não!") gravou e pôs a circular uma cassete com temas do grupo e de outros. A cassete foi gravada a partir dos concertos de Abril de 1989, no RRV.
O João Marques saiu para acompanhar os Sitiados. Rodrigo Silva passou para o baixo e Paulo Vitorino entrou para a 2ª guitarra. Em Agosto de 1991 lançaram uma maqueta com os temas "Alfaces", "Frágeis Olhos", "Couraçados " e "Pai Pátria".
José Fabião saiu do grupo em Novembro de 1992. Em 1993 a formação do grupo era constituída por Isabel (voz), Necas (bateria), Paulo (guitarra) e Frederico (baixo). Dos 19 temas que tocaram, em Abril de 1993, na Galeria Norte apenas um tema ("Clandestino") era cantado em português. Segundo a jornalista Raquel Pinheiro, «a música continuava a ser Rock mas a raiva e o radicalismo deram lugar à diversão, ao funk e ao noise».
O novo som dos Clandestinos foi apresentado no dia 8 de Dezembro de 1993 na discoteca Europa.
Em Setembro de 1994 actuaram na 3ª edição das Noites Ritual Rock , com Paulo Coelho (More República Masónica, Ik Mux) nas vozes. O grupo, numa onda mais ligada ao estilo dos Lesma e Braindead, apresentou temas como "Silicone Girl" e "Cores Unidas".
Em 1995 foi editada a compilação "Ritual Rock 1" que incluía o tema "Silicone Girl" de Clandestinos / Uppercut.
O grupo teve durante algum tempo uma ligação muito próxima aos Sitiados. O tema "Vida de Marinheiro" é dedicado a Necas.
Fonte: anos80
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