Absorvendo a influência musical Pós-Punk, New Wave e Ska dos Police, compunham e interpretavam temas originais cantados em inglês, situação que se alteraria quando em Fevereiro de 1981, num dos seus concertos, são "descobertos" por dois elementos da editora Polygram durante um concerto no Colégio Alemão do Porto, que imediatamente os convidam a gravar um álbum.
Para a gravação desse álbum, é-lhes colocada a condição de cantarem em português os temas originais até aí cantados em inglês.
Muito tempo depois, aparece o álbum "Taxi" que incluía temas como "Chiclete", "Tv-Wc", "Taxi", “Vida de Cão” e "Lei da Selva", entre outros. Este álbum vendeu rapidamente mais de 70.000 cópias e passou a ser conhecido como o "primeiro Disco de Ouro do Rock Português", porque "Ar de Rock" de Rui Veloso, apesar de editado antes, não tinha ainda conseguido este galardão.
A apresentação deste álbum ocorreu em Cascais em Maio de 1981, num evento de grande mediatismo, com os Taxi a atuarem na primeira parte do espetáculo dos britânicos The Clash.
Em 1982, depois de um ano repleto de concertos, é editado um novo álbum dos Taxi de nome "Cairo", cuja capa, inovadora e polémica para a época, era uma lata em formato circular. Este novo trabalho que incluía, entre outros, temas como "Cairo", "O Fio da Navalha" e "1, 2, Esqº. Dtº.", atingiu o galardão de Prata (mais de 15.000 unidades vendidas) três dias após o seu lançamento, sendo-lhe atribuído, dias depois, o Disco de Ouro. Viria, anos mais tarde, a ser considerado pelo jornal Público como um dos 20 melhores discos de sempre da música portuguesa.
Um ano depois é editado "Salutz", álbum que incluía o tema "Sing Sing Club" também lançado em formato Mini-Single.
A apresentação deste novo trabalho é realizada em Lisboa, no estádio do Restelo, quando os Taxi actuam na primeira parte do concerto de Rod Stewart.
Já em 1984 é editado o single "Sozinho / In The Twinkling Of An Eye" que foi gravado em Hamburgo, na Alemanha.
Dois anos depois, os Taxi regressam de novo a estúdio para gravar «The Night», um álbum totalmente cantado em inglês.
Abandonam os concertos (por volta de 1986) e a editora lança entretanto a compilação «Very Best of Taxi».
Mantendo a formação de sempre, os Taxi voltam aos palcos em 2007 e dão concertos em duas queimas da fitas (Coimbra e Porto).
No ano seguinte reúnem-se novamente para participarem no Festival Roma Mega Rock e em dois concertos nas Queima das Fitas do Porto e Braga.
Em 2005 é editada uma nova compilação "O Céu Pode Esperar" onde, para além dos seus êxitos de sempre, foi incluída uma versão ao vivo do tema "O Fio da Navalha" (tema este gravado no concerto que a banda deu em 2003 na cidade do Braga), uma nova versão do tema “Sozinho” e o inédito "O Céu Pode Esperar".
Em 2006, aceitam regressar aos palcos participando no espectáculo comemorativo dos 25 anos do programa Febre de Sábado de Manhã de Júlio Isidro e são um dos nomes mais bem recebidos nesse dia.
Nesse mesmo ano (2006) os Taxi voltam a dar concertos na Casa da Música do Porto, no Festival Porto Soundz (Porto) e no Festival de Vilar de Mouros. É neste ano que os Taxi anunciam que começaram a compor novos temas originais tendo como objectivo a edição de um novo trabalho.
Conciliando o trabalho de estúdio com os concertos, os Taxi atuam em 2009 nas Arenas Sagres (Lisboa e Faro) e no Festival da Juventude de Alfanena. Em Dezembro de 2009 e mantendo a sua formação de sempre, os Taxi anunciam publicamente, durante a participação num programa da RTP1 ("A Minha Geração", apresentação por Catarina Furtado), a edição do seu novo trabalho discográfico para Maio de 2009. Em julho de 2009 os Taxi dão um mini concerto na empresa TIM w.e. new media entertainement integrado na iniciativa da rádio Comercial "Rock in work".
Fonte: Wikipédia
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