Em 1989, o grupo percorre o circuito de baresde todo o país, tocando um rock n'roll furioso que lhes começa a grangear uma legião de admiradores, assumindo-se como uma banda de culto. Em Agosto desse ano participam no Festival Sines 89, assegurando o terceiro lugar do concurso associado ao certame. Nessa altura, Oeiras é o baterista do grupo, após a saída de Manolo. Em Março de 1991 será substituído por Tiago Sérgio.
A União propõe-lhes a gravação do seu primeiro disco mas devido a algumas divergências com a editora, bem como ao facto de 1990 ter sido um ano atribulado com Bruto e Manolo a sofrerem acidentes e Nazaré a engravidar, a proposta não se concretiza e é deixada de lado quando assinam com a Polygram um contrato que, em Maio de 1992, se concretizará na forma de um LP a que chamarão "Hu Uá Uá" e que será gravado no Êxito Estúdio por Jonathan Miller com produção de Fernando Cunha dos Delfins. Este trabalho conta com a colaboração de Luís Sampaio (piano) e Fredo Mergner (guitarra solo) e tem na capa uma fotografia de ricardo, o bebé filho de Pinela e de Nazaré.
Em 1993, numa actuação de sala cheia realizada no Gartejo, apresentam um novo guitarrista, André Joaquim. No ano seguinte, Pinela e Nazaré abandonam a banda passando esta por uma espécie de período de limbo que só é ultrapassado em 1995, com a entrada de Paulo (guitarra) e Hugo (baixo). É nessa altura que recebem o convite da Drunk Records para inclusão de dois temas numa compilação da editora, situação que não se concretiza pois assinam pela União Lisboa e partem para Londres com o intuito de gravar um novo disco que será lançado em Maio de 1996 e será antecedido pela apresentação do single "Clube do Ódio". O som é agora mais rude e menos rockabilly. O álbum foi gravado nos estúdios In Heaven, tendo sido produzido por Paul Fenech (o lendário frontman dos The Meteors). Deste, como do anterior álbum, ficaram registadas músicas incontornáveis na história do Rock em Portugal.
Incómoda e omnipresente, a banda continua a funcionar de forma sempre coerente e honesta. Em 2007 surge "Viva Cadáver" editado pela Raging Planet, gravado nos estúdios Crossover e produzido pela própria banda. A Jorge Bruto na voz e Tiago Sério na bateria juntaram-se desta vez Bráulio no baixo e o regressado André Joaquim na guitarra.
Fonte: UnderReview